abril 30, 2015

David Hesmondhalgh: «Conteúdo gerado pelo usuário, “trabalho livre” e as indústrias culturais»



David Hesmondhalgh
«Conteúdo gerado pelo usuário, “trabalho livre” e as indústrias culturais»

Eptic online: revista electronica internacional de economia política da informaçao, da comuniçao e da cultura,vol. 17, n.º 1, 2015

Eptic online: revista electronica internacional de economia política da informaçao, da comuniçao e da cultura | Universidade Federal de Sergipe | Observatório de Economia e Comunicação da Universidade Federal de Sergipe (OBSCOM-UFS) | São Cristóvão | Sergipe | BRASIL




Sumário

Bio

Resumo / Resumen / Abstract

Críticas ao trabalho criativo na era digital

O “trabalho livre” e o marxismo autonomista

O trabalho criativo digital livre é realmente exploração?

Trabalho não remunerado é sempre um problema?

O “trabalho livre” e o debate sobre a audiência como mercadoria

Qualidade de vida no trabalho nas indústrias culturais

Referências


Bio

David Hesmondhalgh

Chefe do Instituto de Estudos das Comunicações na Universidade de Leeds. Autor de The Cultural Industries(três edições, 2002, 2007 e 2012); Creative Labour: Media Work in Three Cultural Industries (2011), em co-autoria com Sarah Baker.

Contato: d.j.hesmondhalgh@leeds.ac.uk

Autor convidado


Resumo / Resumen / Abstract

«Conteúdo gerado pelo usuário, “trabalho livre” e as indústrias culturais»

Resumo

O conteúdo gerado pelo usuário e as indústrias culturais envolvem trabalho não remunerado (“trabalho livre”) por parte dos participantes. Depois de localizar as críticas ao “trabalho livre” no contexto do pensamento marxista autonomista, o artigo a) argumenta que o frequente emparelhamento do termo “trabalho livre” com o conceito de exploração não é convincente e é até bastante incoerente, pelo menos, como até agora desenvolvido pelos analistas mais citados; b) explora quais demandas políticas podem e não podem coerentemente ser derivadas de perspectivas críticas do “trabalho livre” (e argumenta que o sistema de estágio é de longe o exemplo mais significativo do “trabalho livre” nas indústrias culturais contemporâneas); c) avalia uma tentativa anterior crítica de lidar com questões de trabalho não remunerado, envolvendo o conceito de “mercadoria audiência”, e julga que isto leva a uma visão muito mais pessimista das populações do que a de trabalho não pago, mas compartilha a falta de compromisso com a experiência vivida e a política pragmática; d) defende a continuação da importância política das condições da produção cultural profissional, contra a marginalização implícita da importância, em algumas versões, dos debates sobre o “trabalho livre”, e resume as conclusões de uma pesquisa recente sobre o assunto.

Palavras-chave: comunicação, cultura, indústrias da cultura, trabalho criativo, trabalho livre.


«Contenido generado por usuarios, trabajo libre y las industrias culturales»

Resumen

Tema dominante de la reciente análisis crítico de los medios digitales, el contenido generado por el usuario y las industrias culturales implican el trabajo no remunerado (“trabajo libre”) por los participantes. Después de localizar la crítica del “trabajo libre” en el contexto del pensamiento marxista autonomista, el artículo a) argumenta que el apareamiento frecuente del término “trabajo libre” con el concepto de la explotación es poco convincente y, de hecho es bastante inconsistente, al menos como hasta ahora desarrollado por los analistas más citados; b) explora las demandas políticas que pueden y no pueden consistentemente derivar de las críticas de la perspectiva “trabajo libre” (y sostiene que el sistema de prácticas es de lejos el ejemplo más significativo de “trabajo libre” en las industrias culturales contemporáneas); c) evalúa un intento crítico anterior para hacer frente a cuestiones de trabajo no remunerado, que implica el concepto de la “mercancía audiencia”, y cree que esto conduce a una visión mucho más pesimista de la gente que la de mano de obra gratuita, pero comparte una falta de compromiso con la experiencia y pragmática política d) argumenta a favor de la continua importancia política de las condiciones de producción cultural profesional, contra la marginación implícita de esa importancia en algunas versiones de los debates sobre el “trabajo libre”, y resume las conclusiones de una encuesta reciente sobre el tema.

Palabras-clave: comunicación, cultura, industria cultural, trabajo libre, trabajo creativo


«User-generated content, free labour and the cultural industries»

Abstract

A dominant theme of recent critical analysis of digital media, user-generated content and cultural industries is that they involve unpaid work (‘free labour’) on the part of participants. After locating the critiques of free labour in the context of autonomist Marxist thought, the article a) argues that the frequent pairing of the term ‘free labour’ with the concept of exploitation is unconvincing and rather incoherent, at least as so far developed by the most-cited analysts; b) explores what political demands might and might not coherently be derived from critical accounts of free labour (and argues that the internship system is by far the most significant example of free labour in the contemporary cultural industries; c) assesses a previous critical attempt to address questions of unpaid labour, involving the concept of the ‘audience commodity’, and judges that it takes a much more pessimistic view of populations than that of free labour, but shares a lack of engagement with lived experience and political pragmatics; d) argues for the continuing political importance of the conditions of professional cultural production, against the implicit marginalisation of that importance in some versions of the free labour debates, and summarises conclusions from some recent research on the subject.

Key words: communication, culture, cultural industry, free labour, creative labour



Texto completo




No hay comentarios:

Publicar un comentario